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Aprenda a fazer compostagem doméstica

Por:Conteudo
Aprenda a fazer compostagem doméstica

Você é aquele tipo de pessoa que ama cuidar do meio ambiente e faz questão de espalhar boas práticas sustentáveis por aí? Se a resposta for sim, esse artigo foi feito para você!

Mas afinal, o que é compostagem doméstica?

Economizar água, energia e realizar a separação do lixo corretamente no dia a dia são exemplos de como podemos destinar pequenos hábitos da nossa rotina ao bem-estar do planeta Terra. O lixo seco deve ser devidamente separado para a reciclagem, mas você sabia que ao invés de ser descartado, o lixo orgânico pode virar adubo para as suas plantinhas?


A compostagem doméstica ou compostagem caseira é um processo que transforma resíduos orgânicos em adubo de qualidade para qualquer tipo de cultivo. Apesar de pouco conhecida, essa prática já é realidade em muitas residências e pequenas produções espalhadas pelo país. Quer entender melhor como começar a fazer compostagem doméstica? Continue a leitura!

Como a compostagem ajuda o meio ambiente?

Há tempos somos alertados sobre as consequências que nossos hábitos desregrados estão causando ao meio ambiente. Todos os anos, milhares de toneladas de resíduos orgânicos e não orgânicos são descartados em todo o planeta, aumentando o nível da temperatura global e a destruição da camada de ozônio.


A compostagem doméstica vem para ajudar a diminuir o impacto que o lixo orgânico tem sobre o planeta, auxiliando no controle do acúmulo de lixo e na diminuição de gás metano nos nossos solos.

Como montar uma composteira?


Agora que você já sabe como a compostagem doméstica pode ser benéfica para o meio ambiente, é hora de entender como começar. Para isso, é necessário que você adapte a ideia ao local onde você vive. Com os materiais corretos, é possível fazer compostagem doméstica até em apartamentos.

Procure um local protegido


A composteira não deve ter contato com chuva, ventos fortes e nem receber sol direto, por isso, é muito importante estudar um cantinho adequado antes de começar a montar a sua. Se optar pela área externa, veja a possibilidade de instalar um pequeno telhado que sirva de abrigo para imprevistos e certifique-se de que o lugar escolhido tenha uma boa circulação de ar.

Providencie as caixas


Basicamente, você precisará de três caixas plásticas do mesmo tamanho e que se encaixem. Duas delas precisarão ter pequenos furos na parte inferior e nas laterais para ventilação. Você também pode optar por adquirir caixas próprias em empresas especializadas nesse sistema. Nesse caso, as caixas já virão com tudo que precisam.

As caixas superiores são chamadas de digestoras e possuem vários furinhos que são os responsáveis pela drenagem do lixo orgânico. A caixa que fica na base é chamada de coletora e possui uma torneira que auxilia no escoamento da parte líquida.

Use minhocas


É isso aí, você vai precisar de minhocas, agentes muito importantes para o sistema de decomposição. Mas calma, a compostagem doméstica de minhocas é o método mais popular entre os adeptos dessa prática e se você gosta de jardinagem, com certeza já encontrou algumas minhoquinhas pelo caminho.

Preencha as caixas

Com as caixas devidamente furadas e empilhadas, é hora de reunir e dispor os resíduos orgânicos que ajudarão no processo de compostagem. A caixa superior receberá o lixo orgânico, portanto, você deverá forrá-la com folhagens secas, terra, serragem e sobras de alimentos naturais.


Feito isso, siga para a caixa intermediária, que abrigará as minhocas e também deve conter furos na base e nas laterais. Para evitar que as minhocas escapem para o andar de baixo, você pode forrar a caixa intermediária com uma telinha fina e permeável. Esse compartimento deve ser preenchido com terra e com as minhocas, que transitarão para o andar de cima, a fim de decompor os resíduos que ficarão sendo armazenados.

Prepare a caixa base


A caixa de baixo será responsável por receber e armazenar o chorume, líquido formado pela decomposição dos resíduos orgânicos. Ela deve possuir orifícios em sua parte superior, já que o chorume será produzido na caixa intermediária e escoará para baixo. Para que você consiga retirar o chorume com mais praticidade, é recomendado que a caixa base possua uma torneirinha que facilitará o processo.

Faça a devida manutenção

A composteira deve ser abastecida com frequência, a fim de que as reações químicas não sejam interrompidas e as minhas continuem tendo o que comer. Controle a umidade das caixas e não demore mais do que dois dias para colocar resíduos novos. Evite resíduos muito fortes como laticínios, temperos apimentados, carnes e óleos.


Outras dicas importantes para que a sua composteira doméstica seja um sucesso é colocar pedaços grandes de alimentos, o que facilita a decomposição e sempre cobrir as novas camadas de resíduos com serragem ou palha. A caixa coletora que fica na base deve ser higienizada todas as semanas para que a formação de toxinas prejudiciais seja evitada.

Adubo sólido e líquido

Nos aterros sanitários, o chorume desenvolvido no processo de decomposição se mistura com resíduos contaminantes e não faz bem para o meio ambiente. Já na compostagem doméstica, o chorume  gerado de forma controlada é um adubo líquido puro, excelente vitamina para plantas e vegetais.


Ao longo das semanas, vá alimentando as caixas com os resíduos da sua casa e verifique o andamento do processo. Com as minhocas à frente da decomposição, o húmus deve surgir entre 2 a 6 meses. Para verificar, você pode ir mexendo na matéria até encontrar um adubo com aparência escura e sem cheiro forte.

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